quinta-feira, 11 de junho de 2015

Carlos Arthur Thiré

         Carlos Arthur Thiré viveu de 1917 até 1963 e foi casado com um das divas do teatro brasileiro, Tônia Carreiro. Carlos chegou até a ser professor de matemática dos Colégios Pedro II e Militar, porque os pais não queriam que ele fosse desenhista.. mas foi impossível. 

      A imaginação privilegiada e a criatividade, abriram espaço para Thiré ,no Jornal A Noite. Convidado por um amigo da família, o jovem passou a ilustrar para o Jornal os personagens Mandrake, Flash Gordon e Tim e Tok, que era publicados no Suplemento Juvenil. Mesmo com a invasão estrangeira, ele foi o único artista brasileiro que apareceu na redação do Jornal A Noite para mostrar histórias brasileiras escritas por ele mesmo, como : O Gavião de Riff e as Aventuras de Raffles. 



Aos poucos, o estilo moderno e criativo de Thiré, fez com que as histórias ganhassem as páginas das revistas Tico Tico. 

     Na década de 50, Carlos Arthur Thiré deixou um pouco os quadrinhos e se dedicou  a ilustração , artes plásticas, publicidade e também ao cinema, onde participou de filmes na Companhia Cinematográfica de Vera Cruz. Antes de falecer, Carlos Arthur Thiré também dirigiu e produziu programas de Tv , como Noite de Gala e Sem Censura. 






sábado, 6 de junho de 2015

Lan 90 anos

A Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos através da Hq Forever, esteve presente na festa de aniversário de 90 anos do cartunista Lan , que aconteceu no Restaurante Martinez, no Leme.

Lan  que é  italiano e escolheu  o Rio de Janeiro para morar, nasceu como Lanfrando Aldo Ricardo.  Ele estudou arquitetura e começou como jornalista na imprensa argentina mas foi em 1952 que se encontrou, ao ser convidado para fazer  parte da equipe de ouro do Jornal Ultima Hora. Daí em diante, não parou mais. Os traços marcantes estiveram presentes em grandes jornais como O Globo, Correio da Manhã e Jornal do Brasil .  Homenageado com o título de cidadão do Rio de Janeiro, duas vezes, Lan sempre amou desenhar as mulheres cariocas. E nos traços dele, todas parecem sereias.


Veja o Vídeo da comemoração :


Tv Bandeirantes e Abrahq


A Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos já foi pauta do Jornal da Bandeirantes.

Todos nós ficamos muito felizes como o espaço que as emissoras de Tv abertas deram para as Hq´s, uma arte tão nobre e que participou da infância da maior parte dos cidadãos brasileiros e que não pode ser esquecida ou relegado a segunda plano.

Afinal, todos nós temos um personagem que mais gostamos.. temos uma revistinha preferida e ao mencionarmos um herói, nos lembramos com carinho de alguma etapa ou coisa da nossa vida. Esse sentimentos que não somem com o tempo, só a História em Quadrinhos pode nos dar.

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A Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos teve o seu lançamento oficial em 30 de janeiro de 2015, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.


Na oportunidade estiveram presentes diversos profissionais ligados a arte de Histórias em Quadrinhos, dentre eles: artistas, roteiristas, cartunistas , historiadores e colecionadores.

 O lançamento oficial da chamada ABRAHQ foi feito por Fernando Resky, ator e diretor do Sindicato dos Artistas/ Rj.

 Se você não pode estar presente, acompanhe nas fotos como foi esse dia.                                            
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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Alex Raymond


Alex Raymond foi desenhista dos Estados Unidos, criador de personagens como Rip Kirby (em 1946), Agente Secreto X-9 (em 1934). Seu virtuosismo e realismo nos desenhos inspirou o estilo de vários artistas e até muitos anos depois da sua morte, continua a influenciar o trabalho de artistas dos quadrinhos. 

Depois de alguns trabalhos como assistente no final dos anos 20, nas séries Tim Tyler´s Luck e Tilie The Toiler, Raymond foi contratado em 1934 para desenhar Flas Gordon, um personagem concorrente de Buck Roger, o primeiro herói espacial do gênero.


Para completar a página, ele desenhou Jim das Selvas, inspirado nas aventuras da selva de Tarzan. Assim, Jim das Selvas veio para fazer frente ao Tarzan e Dick Tracy. Depois dos êxitos nos anos 30, e início dos anos 40, Raymond interrompeu em 1944 a carreira para lutar na Segunda Guerra Mundial, servindo como fuzileiro nas Batalhas do Pacífico. 

Ao retornar da Guerram ele retomou o trabalho artístico anterior, criando outro personagem de sucesso internacional : Rip Kirky. 

Por esse motivo, Alex Raymond ganhou uma cadeira simbólica com o nome dele, na Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos. 


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Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos

O Mundo dos Quadrinhos ganhou uma espécie de Liga da Justiça que vai lutar para preservar a memória das Hqs e direitos daqueles que fazem realmente o quadrinho acontecer que são os artistas. Para isso, nasceu a Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos, lançada no último 30 de janeiro, em Botafogo ( Zona/Sul do Rio de Janeiro) mas que como o próprio nome diz, terá abrangência Nacional.

Composta por 20 membros efetivos, entre desenhistas e cartunistas, Colecionadores, escritores, historiadores, roteiristas, e instituições de hqs como o fundador do Museu dos Gibis ( Ranieri Andrade), a Academia chamada de ABRAHQ tem estatuto bem definido , Diretoria e Conselheiros como, os grandes e experientes  Mestres  de Hqs  Júlio Shimamoto, Walmir Amaral, que nessa fase inicial tem sido de  grande ajuda.  Desde  o    lançamento,  a Presidente da ABRAHQ, Ágata Desmond  ( Curadora da obra dos artistas Edmundo Rodrigues  ) tem se preocupado com três alicerces: Comunicação, Comunhão e Direção.

 Durante muito tempo, as Histórias em Quadrinhos ficou longe das pautas das grandes redações. Não falamos de um artista ou um gibi, mas da História em Quadrinhos como um todo. Por isso, a ABRAHQ tem em sua estrutura dois departamentos: Comunicação e Projetos/capitalização de recursos. Esses dois aliados ao alicerce da comunhão, pretendem revitalizar e  inserir as Hqs na sociedade. Precisamos lutar por maiores espaços, buscar patrocínio e para isso precisamos estar focados e com direção. É preciso valorizar o artista já experiente que hoje não tem mais espaço nas editoras, que não tem aposentadoria por não ter profissão regulamentada  termina a vida esquecido ou em necessidades. Precisamos valorizar o jovem talento também. Porque quando os expoentes atuais das histórias em quadrinhos morrerem, é preciso que aja a renovação, não podemos deixar as Hqs morrerem. Precisamos botar o assunto Historia em Quadrinhos na mídia, mostrar a nossa força, reunir todos os artistas desse brazilsão numa única casa e juntos.. seguirmos no foco da valorização, preservação das Hqs e regulamentação dos artistas do pincel”, deixa claro a Presidente da ABRAHQ, Ágata Désmond.

Já colocando esses alicerces em prática, Ágata tem colocado a Assessoria de Imprensa da Academia para trabalhar e ganhou  espaço na Globo News, CBN, O Globo, em blogs especializados em Hqs, em jornais até de outros estados.  Especificamente na entrevista á Ancora Carolina Morand ( do CBN Total), Ágata praticamente colocou a Presidente Dilma contra  a parede , mandou recado diretamente à ela e falou da realidade dos artistas nacionais.. que mesmo vivendo muitas vezes no sufoco fazem Histórias de mocinhos e de cinderela.

Então é isso, guarde esse nome que você ainda vai ouvir muito dele: Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos, que aqui no Rio homenageou com diploma os profissionais: Francisco Ferreth; Johnny Simões Fonseca; Carlos Felipe de Souza Oliveira ; Hélio Guerra; Fernando Resky; Sérgio Pereira Lima; Ágata Desmond; Flávio Colin Filho; Rodrigo Soncini Gonzalez; Ranieri Andrade; Lincoln Augusto Nery de Holanda Oliveira; Carlos Eugênio Baptista; Fabio Moraes; André Aurnheimer; Carlos Alberto de Carvalho; Fernando Jorge Silva; Wladimir Weltman; Marcus Moraes; Bira Dantas Carlos Amorim. Todos esses ocuparam cadeira simbólica homenageando aos mestres imortais nas artes: Ângelo Agostini; Antonino Homobono; Alex Reymond; André Leblanc; Carlos Arthur Thiré; Eugênio Colonesse; Edmundo Rodrigues Flavio Colin; Gedeone Malagola; Gutemberg Monteiro; Ivan Whast Rodrigues; J. Carlos; Jayme Cortez; Jerônimo Monteiro; Luiz Sá; Miguel Falcone Penteado; Moisés Weltman; Sérgio Lima; Nico Rosso e Pericles Maranhão. Na oportunidade conferiu diplomas de Menção Honrosa aos artistas Walmir Amaral e Julio Shimamoto.
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Queremos dividir com você nossas próximas vitórias

Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos no Jornal O Globo

A Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos repercutiu em muitas mídias e ganhou estaque na Revista do Globo, Zona sul. A matéria assina por Clarisse Pains, ficou linda e divulgou em muito o nosso trabalho.

Você também.  pode curtir essa matéria da Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos.



Comic Con Experience começa a venda ingressos em 9 de junho

O Comic Con Experience é um dos maiores e mais tradicionais eventos em Histórias em Quadrinhos que vai rolar de 3 a 6 de dezembro, em São Paulo. A novidade, é que a partir de 9 de junho, a empresa responsável, vai começar a vender os ingressos.

Fique atento nos valores pois, dependendo do dia,  eles variam de R$ 139,00 a RS 639, 80. Mas é claro que sempre há as meias entradas. E assim, você pode acessar ao site comicconexperience.com.br e saber mais detalhes. 

Dentre os profissionais em Quadrinhos que vao participar da Comic Con Experience deste ano, estão Mark Waid  ( escritor de O Reino de Amanhã, Flash, Demolidor, Quarteto Fantástico, Vingadores e muitos outros) , Caity Lotz ( que fez à Canário Negro na Série de Tv Arrow) e Misha Collins ( que faz Castiel, na série de Tv Supernatural). 

Está imperdível o Comic Con Experience deste ano!! 

Antonino Homobono

Antonino Homobono é um dos nomes homenageados pela Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos.


O paraense, Antonino Homobono Baleiro ou Homobono, falecido em 2001 aos 48 anos, era um autodidata e desde cedo chamava a atenção de todos pela habilidade artística em caricaturas e desenhos estilosos.

Quando jovem trabalhou no serviço público do Pará e no Maranhão e só largou tudo quando veio para o Rio de Janeiro, em 1974, para cursar a Escola de Belas Artes. O sonho de Antônio era ser desenhista e isso ele foi. Trabalhou nas principais editoras do Rio chegando a participar da equipe que adaptou para os quadrinhos o Sítio do Pica-pau Amarelo, pela Editora RGE , da Globo.

Trabalhou na Editora Vecchi, nas Revistas Spektro, Sobrenatural, Chefe e Chacal, fazendo muitas Hq´s de Terror e Faroeste. 

Trabalhou também na Bloch se destacando na Revista Capitão Mistério com o Vampiro Drácula. Esse é apenas um rápido resumo da vida desse profissional fantástico, chamado Antonino Homobono, que desde janeiro de 2015, ocupa cadeira simbólica na Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos.